Da preocupação em manter a concepção visual do espaço, o projeto acontece abaixo do nível da rua, mantendo as visuais internas da Fundação Iberê Camargo, eternizadas por Álvaro Siza. Das janelas do museu, a intervenção é discreta, integrando-se à paisagem.
Com a intenção de enfatizar esse ambiente cultural, expandimos a experiência e o conceito de museu para a orla. As molduras criadas enquadram as obras naturais, como o Pôr do Sol no Guaíba, e construídas, como a própria Fundação Iberê Camargo, identificando-as como obras em exposição.
A experiência sensorial em todo o percurso
Com inserção de novas árvores, iluminação e ambientes interativos, as cinco sensações do ser humano guiam o espectador ao longo do percurso. O deck submerso, a vegetação nativa frutífera e com floração e a relação da água do Guaíba com a materialidade proposta, são parte da experiência.
Ao final do caminho, o bar foi pensado como complementação da experiência, projetado com fachada de vidro, enquadra o pôr do sol no Guaíba, garantindo a contemplação privilegiada desse cartão postal.
Acreditamos que os espaços públicos são ambientes de trocas, encontros e vivências. Requalificando esses espaços, valorizamos a dimensão Humana da cidade, melhorando a vivacidade do cenário urbano.
Buscamos valorizar a experimentação do espaço natural e construído e enfatizar a conexão da Fundação com o novo espaço pensado.